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dimecres, 16 de gener del 2013
Diuen de Lisboa... (2)
Comencem un nou any recollint alguns més bells poemes i cançons dedicats a Lisboa. Primer us volia convidar a llgir en portugès el poema "Lisboa com suas casas" d'Álvaro Campos, un dels heterònims més coneguts de Fernando Pessoa:
Lisboa com suas casas
De várias cores,
Lisboa com suas casas
De várias cores,
Lisboa com suas casas
De várias cores...
À força de diferente, isto é monótono.
Como à força de sentir, fico só a pensar.
Se, de noite, deitado mas desperto,
Na lucidez inútil de não poder dormir,
Quero imaginar qualquer coisa
E surge sempre outra (porque há sono,
E, porque há sono, um bocado de sonho),
Quero alongar a vista com que imagino
Por grandes palmares fantásticos,
Mas não vejo mais,
Contra uma espécie de lado de dentro de pálpebras,
Que Lisboa com suas casas
De várias cores.
Sorrio, porque, aqui, deitado, é outra coisa.
A força de monótono, é diferente.
E, à força de ser eu, durmo e esqueço que existo.
Fica só, sem mim, que esqueci porque durmo,
Lisboa com suas casas
De várias cores.
Podem continuar amb la lectura de la "Balada de Lisboa", obra que forma part de Babilònia (1983), de Manuel Alegre de Melo Duarte, destacat poeta, polític i candidat a les eleccions presidencials del 2011, premi Fernando Pessoa a l'any 1999 i membre de l'Acadèmia de les Ciències de Portugal:
Em cada esquina te vais
Em cada esquina te vejo
Esta é a cidade que tem
Teu nome escrito no cais
A cidade onde desenho
Teu rosto com sol e Tejo
Caravelas te levaram
Caravelas te perderam
Esta é a cidade onde chegas
Nas manhãs de tua ausência
Tão perto de mim tão longe
Tão fora de seres presente
Esta e a cidade onde estás
Como quem não volta mais
Tão dentro de mim tão que
Nunca ninguém por ninguém
Em cada dia regressas
Em cada dia te vais
Em cada rua me foges
Em cada rua te vejo
Tão doente da viagem
Teu rosto de sol e Tejo
Esta é a cidade onde moras
Como quem está de passagem
Às vezes pergunto se
Às vezes pergunto quem
Esta é a cidade onde estás
Com quem nunca mais vem
Tão longe de mim tão perto
Ninguém assim por ninguém.
I en la propera entrada acabarem aquest repàs per alguns dels poemes que més m'agraden sobre Lisboa...
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Preciós ..., em fa venir ganes de tornar a Lisboa.
ResponEliminaI tant, una ciutat preciosa on he de tornar aviat (i ben acompanyat) i fer un dinar en algun petit restaurant de l'Alfama on degustar bacalla i patates!
EliminaGràcies a tots dos, Divendres i Sitges, per les vostres paraules d'enamorats de Lisboa !!! Realment Lisboa és una delícia de ciutat on el viatger ha de deixar passar els dies i sentir com la seva ànima comença a formar part dels seus carrers, de la seva gent, de suas casas de várias cores...
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